Os empreendimentos imobiliários passam por diferentes etapas até que sejam concluídos e entregues aos compradores. No caso dos loteamentos, uma das fases que deve ser observada é a pavimentação da obra.
A realização de um processo adequado é fundamental para aumentar a sua durabilidade e resistência. Assim, também é possível ter mais facilidade no fluxo de pessoas, animais e veículos, proporcionando maior qualidade de vida a todos os moradores e visitantes.
Porém, se você ainda não conhece essa etapa de loteamento ou tem dúvidas sobre como ela funciona, não se preocupe. Preparamos este conteúdo esclarecendo as principais questões sobre a fase de pavimentação da obra. Confira!
Quais são os tipos de pavimentação existentes?
A pavimentação é uma etapa fundamental no processo de construção, tendo relação com a etapa de revestir o piso com um tipo de cobertura. Nos loteamentos, ele envolve a preparação de todos os espaços para que seja possível viabilizar a circulação das pessoas.
Porém, existem diferentes tipos de pavimentação de solo. Entenda quais são eles e o que muda em cada alternativa!
Pavimentação asfáltica
Nesse caso, o revestimento das ruas é feito com uma mistura de agregados e ligantes asfálticos. Esse é o material mais comum quando se pensa em vias urbanizadas, rodovias e outras áreas para circulação de veículos.
Em geral, ela se destaca pela maior durabilidade e estabilidade proporcionada aos veículos. Em rodovias, por exemplo, o asfalto é essencial para trazer mais segurança. Já em vias urbanas, especialmente fora de avenidas e vias principais, outras alternativas podem ser adequadas.
Pavimentação de calçamentos
Uma possibilidade é o uso da pavimentação utilizando a mesma prática para a criação de calçadas. Ou seja, em vez de utilizar o asfalto para as vias, são usados outros materiais, como:
- paralelepípedos;
- pedras diversas;
- peças de concreto.
Essa opção costuma ter menos impactos ambientais, mas exige atenção adicional à execução para que as ruas fiquem niveladas por um longo prazo. Tudo dependerá do tipo de projeto, da finalidade e do orçamento disponível.
Quais são as técnicas disponíveis para a pavimentação da obra?
Além do tipo de pavimentação, existem questões específicas em relação à técnica utilizada e os materiais aplicados no projeto. Entenda mais detalhes!
Pavimentação rígida
A pavimentação rígida é conhecida por ser mais robusta, com maior durabilidade e custo para instalação. Por outro lado, as manutenções são mais raras nessas modalidades. Na prática, ela conta com placas de concreto como base.
Por isso, ele costuma ser mais indicado para vias que precisarão lidar com veículos mais pesados, como ônibus e caminhões, e um fluxo intenso de carros e motos. Locais específicos, como pontos de ônibus, também podem ser revestidos dessa forma para evitar o afundamento do solo na região.
Pavimentação semirrígida
Já a pavimentação semirrígida traz um meio-termo entre a rígida e a flexível. Nesse caso, há uma base concretada e, depois, ela recebe a cobertura de um pavimento flexível, como o asfalto. Ele tende a ser de fácil instalação e manutenção, mas não é indicada para locais onde é preciso receber estruturas estáticas devido ao seu nível de deformação.
Por outro lado, essa técnica pode ser usada em vias com maior movimento ou por onde circulam veículos mais pesados. O pavimento semirrígido também pode passar pelo processo de reciclagem, trazendo mais sustentabilidade.
Pavimentação flexível
Essa é a técnica mais aplicada devido ao custo-benefício e facilidade de manutenção. Ela acontece da seguinte forma:
- o terreno é preparado para a aplicação de uma camada granular e uma sub-base sobre toda a área;
- a base instalada precisa aguentar o peso dos veículos que circularão pelas vias;
- acima dessa base, é colocado o revestimento, como o asfalto.
Ele consegue se moldar conforme a carga exercida sobre o solo e acompanhar deformações naturais do terreno.
Essa facilidade na deformação pode ser um fator positivo ou negativo, dependendo da sua necessidade, e é mais suscetível que a pavimentação semirrígida. Como vantagem, ele tem a possibilidade de ser reciclado.
Contudo, ela tende a exigir manutenções e recapagens mais frequentes que nas demais modalidades. Por outro lado, o custo mais baixo pode compensar a necessidade de investir nos cuidados mais frequentes com as vias, especialmente se o local não tiver um tráfego intenso.
Como funciona a pavimentação de vias residenciais?
Sabendo mais sobre os tipos de pavimentação e as técnicas usadas, é hora de conhecer o passo a passo para a conclusão dessa etapa nas vias residenciais. Confira a seguir:
Planejamento e design
Para começar, é feito o planejamento e design das vias. Nessa etapa, já foi feita a topografia para entender as características do solo e do terreno. Porém, é preciso considerar outros fatores, como:
- localização das vias;
- sinalizações e calçadas;
- volume de tráfego esperado em cada rua;
- as vias de esgoto e drenagem de água da chuva;
- design do projeto, considerando áreas verdes e iluminação pública.
Preparação da base e sub-base
A etapa seguinte é fazer as bases para receber o asfalto. Os detalhes podem variar conforme a técnica, o que afeta o número de camadas que serão utilizadas. Entretanto, a base e a sub-base têm papel importante, sendo fundamentais para a estabilidade e durabilidade das vias.
Nesse momento, é comum que sejam utilizadas pedras e outros resíduos, que são compactados por meio de equipamentos específicos. É essa medida que ajudará a trazer uma estrutura mais firme e segura para a pavimentação.
Mistura asfáltica
Com toda a parte estrutural pronta, é o momento de preparar e adicionar a camada de asfalto. Isso é feito com uma mistura que conta com diversos elementos, como areia, óleo e outros agregados. O objetivo é conseguir uma cobertura que facilite a circulação dos veículos, com uma textura suave.
Articulação e transição
Nos projetos de loteamento, é comum perceber que existem calçadas e outras áreas de transição entre asfalto e demais espaços públicos existentes. Nesse sentido, a pavimentação precisa considerar as áreas de transição, de modo a deixar o ambiente bonito e funcional.
Aqui, um ponto bastante importante é garantir que as vias possibilitem o melhor escoamento de água. Esse cuidado evitará alagamentos e outros transtornos em dias de chuvas fortes. Ainda, é preciso atenção aos desníveis, pois eles podem gerar acidentes com os pedestres, por exemplo.
Compressão final
Após aplicar todo o asfalto, a última etapa é a compressão final. Ela consiste no uso de um rolo compressor que alisa toda a superfície das vias, garantindo um resultado mais adequado. Por fim, podem ser feitas pinturas na via, como:
- faixa;
- faixa de pedestres;
- pontos de atenção.
Agora que você já sabe mais sobre a pavimentação da obra, é possível entender a evolução dos empreendimentos e a etapa de cada processo. Dessa forma, ao avaliar o andamento dos projetos, ficará mais fácil compreender o que já foi concluído e o que ainda precisa ser executado.
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